quinta-feira, 7 de março de 2013

Índios selvagens

O que este post aqui me fez rir...

Tive que tapar a boca com as mãos e "engasgar-me" com os risos para não pensarem que sou uma maluca que se ri sozinha a meio do horário de trabalho!

Como eu compreendo a Ana...

A M. tem 16 meses. Levantou a cabeça a primeira vez no dia a seguir a ter nascido, o que já por si impressionou o pediatra. Já devia ser um sinal de alerta tipo "atenção, alto lá que esta cachopa não é das de ficar quetinha". Mas ainda me foi enganado mais umas semanitas. Poucas.

Nunca, mas NUNCA em bebé ela queria estar deitada. Queria estar em PÉ, aos PULOS no nosso colo. Juro. Nunca ninguém do nosso círculo de amigos (extenso e de cicunstâncias e idades muito variado) tinha visto nada assim.

Começou a andar pouco antes dos 10 meses. E foi o fim da "macacada" para mim. Nunca mais tive 1min de sossego. Ela corre numa direcção e 2seg depois corre noutra. Ela corre de fazer uma asneira, para fazer outra. Ela NUNCA pára quieta, só quando vai para a cama (e mesmo aí dá tantas voltas que parece um relógio maluco descalibrado).

As pessoas também me dizem "a M. é demasiado irrequeita; a M. tem o Diabo no corpo (??); esta miúda só faz asneiras; esta miúda é um perigo; esta miúda não pode ser deixada 1min sozinha (1min? diria antes 1seg); etc etc etc.

Quando vai a casa das pessoas, onde está a vergonha típica dos meninos que se escondem debaixo das saias dos pais!?!?! Onde, meu DEUS!?!!? Ela vai LOGO mexer em TUDO! Atira os comandos, lá se vão os vasos, sobe às cadeiras e tenta roer os cabos... OMG, é um verdadeiro terror.

Por isso, sim. Compreendo a Ana INFINITAMENTE bem! Também gostava que dissessem que é uma fase. Mas se não for, oh well...

Teremos sempre a consolação de saber que "talvez na próxima" seremos dos pais que falam baixinho, calmos, que podem ir tomar café das 17h com os amigos, ou ir ao restaurante sem ter medo que o puto destrua o sítio. Ou not. Para isso é que tenho um seguro à miúda...

Desta vez calharam-nos os índios selvagens. Mas são os nossos índios selvagens e têm muito mais pinta do que aqueles que só "olham". Eles usam o mundo, experimentam as emoções, vivem!  


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