segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Walking on sunshine...

She walks.

Anda mesmo, à séria. Sozinha, daqui para ali. Dali para aqui.
Sem mãos dadas, sem que tenhamos que a chamar, sem bambolear (muito!) dum lado para o outro.

Anda determinada, convicta de si, como quem tem apenas em foco o alvo.
Tudo o resto é "barulho"... Não interessa, não merece que paremos para ver.

A mamã tem muito que aprender com ela. Tem tem... Para já, aprende a ter orgulho... Muito orgulho!


E tristeza... Sim, tristeza.
A M. tem 10 meses. Dez meses apenas. Na minha mente de mãe novata, uma criança com dez meses de vida é um bebé. E ponto.

Um bebé indefeso, que depende de nós para tudo, que não entende o que lhe dizemos, que ri involuntariamente, que adormece ao colo, que é sossegadinho, um bebé.

E a M. não é nada disso. E deu o primeiro passo rumo à independência. Independência de mim, do pai, da avó. Já não precisa de nós para ir onde quer chegar. Sabe bem o que quer, o que gosta e o contrário também é verdade. Entende muito bem o que lhe dizemos. Principalmente o "não". E obedece, às vezes.
Não dorme ao colo, mas isso também nunca o fez... ainda tinha esperança que o viesse a fazer. Tinha.

Até as feições deixaram-se-lhe de ser de bebé... são mais de menina. Duma menina linda, que eu amo cada vez mais... Mas não da minha bebé. Que dei como garantida, como eterna e agora cresceu... E o tempo não volta atrás.

Lições? Aprendo uma: o tempo passa. Mesmo. A uma velocidade estonteante.
Se deixarmos aquela brincadeira para amanhã, ela/ele já não acharão tanta piada.
Se deixarmos aquele miminho para amanhã, ela/ele já terão vergonha dos amiguinhos.
Se deixarmos aquele beijinho, aquele "boa noite", aquele "amo-te" para amanhã, ela/ele já terão ido viver a sua vida.


Os momentos são para ser vividos no momento.

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