quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Happy rainbow

Começo a reparar nas "cores" e no tom deste blog e preocupa-me que seja sempre negro e grave.

Parece que a depressão, o desalento, a tristeza é aquilo que me define melhor aqui. E preocupa-me saber que isso, não é de todo, um espelho de quem sou.

Claro que tenho fases más. Todos temos. Eu gosto de escrever sobre elas, aqui. Para não ter que sobrecarregar mais ninguém com as minhas palavras, as minhas emoções já tão pesadas para mim.

Aqui é onde sinto que posso despejar o saco, quando está cheio demais.

Mas nem sempre o saco está cheio de problemas ou tristeza e desespero. Pelo contrário.

Muitas vezes está cheio de alegria, de paciência, de amor! Mas, é engraçado, sobre isso não tenho necessidade de escrever...

Não sinto necessidade de escrever sobre esta fase que já dura há tantos meses.

Esta fase tão terrível quanto amorosa da M. Estes terrible two que estão a ser a melhor fase que já vivi com ela! De cumplicidade, de entendimento, de moldar personalidades e cativar-me com emoções, palavras, atitudes... De sentir que tenho ali uma companheira, uma amiga. A minha melhor amiga.

E nem tenho necessidade de escrever sobe a minha relação com o R. Tão serena, tão clara, tão (im)perfeita na sua perfeição.

Finalmente as estrelas se alinharam, parece. Mas a verdade é que se alinham muitas vezes. Ou melhor, naturalmente estão alinhadas. Depois lá vem de vez em quando um tufão qualquer que as deixa todas baralhadas... Apenas até encontrarem o caminho de novo à sua organização...

Por isso, tenho que o admitir. A minha vida é como um arco-íris sim.
Cheia de cores! Algumas gosto muito, outras nem tanto... E de vez em quando lá vem aquela chuvada forte! Mas sabemos que precisamos da chuvada para rever o arco-íris...

E o pote de ouro no final do arco-íris? Bem, nem tive que ir ao fim e já encontrei dois... 


Sweet girl, Sweet words

Hoje pus este cinto com um lacinho e já estava vestida quando a princesa acordou... 


Quando a fui buscar à caminha, olhou para mim ainda com os olhos semi-cerrados e disse "uau mamã"... Haverá melhor maneira de começar o dia?
 
Por muitos problemas que possam existir, não há nada que amorteça a felicidade que aquela miúda me faz sentir!!!

domingo, 13 de outubro de 2013

♥ Baby Love ♥ há 2 ANOS


Faz hoje dois anos que te conheci.
Dois anos desde a primeira vez que te vi, ao vivo.

E, pela primeira vez, não consigo expressar em palavras o amor, tão imensurável e incondicional que sinto por ti.

Que senti há dois anos. Que senti mais há um ano. Que sinto a preencher-me o coração e a alma agora. E que sei que sentirei ainda mais amanhã.

Foste (e és) muito mais do que merecíamos, tanto mais do que pedimos.

Foste uma benção e uma responsabilidade. A alegria e a preocupação.

Foste a cola que nos mantém juntos, a todos. Foste a melhor solução para tantas mágoas, o cachimbo da paz para tantos arrufos. A única alegria em tantos momentos de desânimo.

Nunca soube bem ser tua mãe, mas tu soubeste ser minha filha. O Sol dos meus dias, a Lua nas minhas noites.

Só tu me fazes rir e chorar ao mesmo tempo.

Só tu és capaz de me fazer dançar no carro, sem me preocupar com os outros condutores! Só por ti danço o chu chuá ou a dança do pinguim quer em frente de estranhos ou amigos, sem vergonha, sem constrangimento. Só tu me consegues colar ao chão, e ver-te brincar. Só tu consegues fazer-me rir quando só quero chorar. Só tu tornas tudo mágico, mesmo os dias banais.

Porque é por ti e para ti.
Tudo é por ti e para ti. Tu deste sentido à nossa vida. Fizeste-nos viver e não só sobreviver.

Fazes a nossa vida um carrossel de emoções, em que no final guardamos a alegria como a mais marcante.

Por ti vivemos, por ti fazemos planos para o futuro.

A ti queremos proteger.
Educar.
Orientar.
Limpar lágrimas.
Dar e receber abraços.
Contar uma história todas as noites e encher-te de beijos.
Apoiar.
Repreender.
Ensinar.
Dar as mãos.
Ajudar a ultrapassar dificuldades.
Receber de braços abertos depois de teres errado.
Deixar ir, quando a vida te levar para o teu caminho.
Ouvir todos os dias acerca das coisas importantes. E dos disparates.
Ver, ouvir e cheirar pela última vez, se assim tiver de ser.
Rever, quando o tempo chegar!

A ti queremos Amar.
Ontem, Hoje, Amanhã e para Sempre. 

Amo a ti Mariana...

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Back to life!

Ufa, aleluia, pray the Lord!!!

Desde que voltei de férias, aqui o amigo Blogger achou que eu o tinha desprezado demais e decidiu punir-me por barrar a criação de novas mensagens!

But I'm back!

E já sentia falta disto. De escrever, de desabafar, pour my heart out... Ainda que sejam (e de facto, são) os desabafos mais estapafúrdicos da zona.

A verdade é que sinto falta daquela amiga. Sinto falta de muita coisa ultimamente. E estar a 2.000km do país que me viu nascer nunca foi tão difícil.

Penso muito em voltar, gostava de ter essa opção "na mesa", mas não posso. Não podemos. Ainda não...

E ainda que o meu consciente saiba que aqui e agora, é onde devo e estou a viver a minha vida, o meu subconsciente não se cala e não pára de me atirar estes sentimentos duplos. De melancolia, de saudade... Uma saudade tão grande que só nós, portugueses, conseguimos sentir. Pelo país, pelo Sol, pela praia, pelo mar (ai o mar...), pela gastronomia tão rica!, pelas gentes...

Foi desde sempre um sonho meu, viver fora de Portugal. Num país culturalmente mais rico, mais cheio de vida, com mais confusão, mais a oferecer. E para que? Se durante os últimos anos da minha vida, vivi nesse sonho sem o saber?

Suponho que haja dias assim, mais cheios de melancolia. Os meus só se têm arrastado durante mais horas, talvez.

Na verdade não posso, não devo queixar-me. Tenho tudo o que sempre quis. E aquilo que nem sabia que desejava também! Porque é que sempre "Estou além", tão bem definida na letra do Variações...?

Que seca, being Mi...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Adiós amigos!

Este blog é tão atrasado como quem cá escreve.

Este blog não faz férias em Agosto e nem faz planos para a réentrée em Setembro.

Este blog vai de férias, finalmente, amanhã!

Yupi!!!




sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Miley, Mileyinha...

Mas ainda há quem se admire das figuras parvas que esta miúda faz?

Desde que pôs na sua cabecinha que, para fazer sucesso, tinha que se desvincular do ar de menina do papá country, a todo o custo, não pára de se envergonhar. A ela e a uma data de pessoas que dizem ter a mesma profissão que ela.
É que há pessoas que já sabemos que são assim, a virar pro chanfrado, tipo lady Gaga e afins. Depois há aquelas "sexy baby" que têm um ou outro momento de maluqueira. Mas esta menina não teve um momento sano há muito muito tempo. Epa, a Britney ainda durou alguns aninhos antes de fritar a marmita...

Adiante.

O que mais me impressiona são as pessoas. Sim, as pessoas que comentam "ai que figuras porcalhonas que ela fez" ou então "ai que ela nem fez nada assim tão grave, até parece que não viram outras edições do VMAs sempre com miúdas a fazer cenas tristes".

Epa, mas isto é muito triste. E eu nem falo das roupas, do cabelo, ou dos gestos! Se fizesse isto tudo com ... digamos, estilo e classe, acho que não era levado tão a mal! Olhem uma Beyoncé que às vezes "roça ali o profano" e é aplaudida de pé...! E eu sou uma das que se levanta. 

Mas isto é medonho. É visível o desespero que esta miúda sente. E depois os cenários, os figurantes... Ursinhos e mulheres gigantes com rabos gigantes? E ela vestida com qualquer coisa cintilante, onde se vê o que tem por baixo? E parecer que ensaiou aquilo 1h antes, enquanto publicava fotod no Instagram e tweetava? E a línguinha de fora? Top.

Naaaa. Se é pra fazer poucas vergonhas, que seja em estilo!
Com classe menina...


Até este outfit até é capaz de a aleijar... Ouch!

Já nem é preciso falar da voz, certo? Eu tive que pôr a cena toda em mute se queria ver o vídeo até ao fim... 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Fofinhos, fofinhos!

Este fim-de-semana não foi fácil não.

Um dos amigos do grupo (a "cola" inicial que nos manteve todos juntos) chegou hoje a Helsínquia para viver os próximos quatro meses.

Quatro meses poderão parecer uns míseros 122 dias, mas para todos nós são muitossssss 122 dias! Adiante.

O fim-de-semana foi cheio de muitas despedias, muitas noites dentro a preparar surpresas, muitos jantares tarde e a más horas, muito choro à mistura. Não foi fácil.

E hoje estou aqui neste estado deplorável, meia despenteada, com restos (mas poucos, hein! que eu até sou uma pessoa de remover makeups), de rímel nas pestanas e cara inchada de quem se deitou duas noites seguidas depois das 3h não se lembrando aquele mesmo corpinho teria às 9h (até foi querida, podia ter sido pior) uma criança aos saltos em cima.

Ainda assim foi depois de quase adormecer em de cara escarrapachada no meu peixinho ao almoço, estando eu a queixar-me da minha carantonha medonha de hoje, sem makeup, cabelo desalinhado, óculos tão baços que parecia que o dia estava enevoado, que o meu coleguinha me presenteou dizendo:

Oh, you do not have any makeup on today? I didn't realize at all! You're a beauty. a natural beauty!

Se ao menos estivesse assim tão fresca e fofa!


Tão fóooofinhos*, não são?

*E mentem tão bem. São italianos, está-lhes no sangue. ;)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Más mães ou mães honestas?

Li um comentário de alguém que perguntava se seria pior mãe por desejar (um pouco) a vida de antigamente...

Eu acho que isso não faz de nós piores mães (vá, acho isso nos meus momentos de lucidez, porque há dias negros, como se vê por aqui...).

Mas é normal, e acredito que todas as mulheres *sinceras* sintam isso mesmo, uma espécie de nostalgia pela vida anterior!

Como não sentir?

Eu sinto! Sinto falta das noites bem dormidas, de chegar a casa depois de um dia de trabalho e deitar-me no sofá, sem em preocupar com jantares e banhos ou birras, de ir a um restaurante sossegada (e isto fazemos ocasionalmente, mas nunca sem o sentimento de "culpa" por deixarmos de gozar aquelas duas horinhas com ela), das férias mais longas ou a sítios mais distantes, exóticos (que, por agora, ainda não dá e financeiramente não sei quando poderemos fazer de novo), sinto saudades de poder ir ao cinema à meia noite sem dar satisfações (agora isso implica sempre pedir aos avós para ficarem com ela).

Sinto saudades de tão pura e simplesmente me sentir completamente descontraída. No sentido de não panicar sempre à mínima coisa.

Acho que depois de sermos mães (e principalmente uma mãe a roçar um pouco o neurótico, como eu às vezes) nunca mais vivemos despreocupadas. Há sempre alguma coisa a invadir-nos a mente. Quando lemos um artigo sobre um bebé que lhe aconteceu x ou y, lá vão uns aninhos de vida do coração, e mesmo quando pensamos em coisas banais como na educação, alimentação, etc etc etc... há sempre algum assunto pelo qual nos preocupar-nos! :)

Por isso  acho que não, não nos faz pior mães sentirmos saudades destas coisas. Faz-nos mães honestas admitirmos isso.

E depois, só aquele abraço* é tãoooo bom, tão incomensuravelmente a descrição do amor, que já nos alegra a alma, descansa a mente e devolve os anos de vida roubados ao coração à conta dos pequenos "paniques cardíacos"...

* e há tantas outras coisas: a gargalhada doce, o riso maroto, o olhar terno, o beijinho delicioso, o pegar na nossa mão que nos faz estremecer o coração, o ouvir chamar "mamã" com a voz mais angelical do mundo, o "amo-te" ainda sem sentido que nos transborda de alegria a alma, correr na nossa direcção depois de um dia separadas, a dançaria e cantorias frenéticas, um qualquer disparate divertido que dizem, a alegria... a alegria contagiante!!! Isto é o que faz *tudo* valer a pena.

First time

Provei-te pela primeira vez, Foste doce, a tua banana durinha e as tuas nozes crocantes. 
Preencheste-me o desejo e ocupas agora metade do meu coração! 

Intimacy

Acabámos de ter uma conversa ao telefone. :o)
Daquelas que só duas pessoas que estão juntas há mais de oito anos poderiam ter e ainda assim estar dispostos a "outras coisas" logo à noite...


This gotta mean something, right? :)


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Really?!

Este também?


 Será que todos os homens bonitos do planeta estão destinados a ficar... uns com os outros?!




Thank God I'm taken, but I feel for my single friends... Boa Sorte para vocês!!!

Fez-me lembrar...
“Straight? So is spaghetti until you heat it up”
Jet Mykles,
Squire 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Obsessions

Sou uma rapariga de obsessões, é um facto.

Não consigo viver uma vida "assim-assim"...
Nem que as minhas obsessões se tornem um peso, uma dor de cabeça, não consigo livrar-me delas.
Panico e panico bem. E panico muito. E antecipadamente. E por coisas que ainda nem sequer aconteceram. Essa é a pior das minhas obsessões.

E é engraçado que este blog é mesmo um espelho disso mesmo: aquilo que me faz "vibrar", de vez em quando. Ora isto lá anda assim a meio gás durante uns tempos, uns posts sem interesse nenhum aqui outros posts de baby moments acolá até que -pum - lá vem mais outra coisa qualquer para eu obcecar! 

Primeiro foram os exames e, me aguardem, porque essa obsessão vai voltar com força. Ou então não.
Depois o vestido de casamento que durou décadas.
A seguir, as férias.
Aí pelo meio, e sempre constante, o trabalho seca.
Ainda houve a obsessão pelas 1001 coisas a fazer para o casamento dos amigos.
E depois o vestido dela. E o fato dele. E os acessórios.
Ah! E também a obsessão pelo eBay e pelas compras online.
E pelas compras em geral. Tini tiny baby styff...
Sim, e não esquecer a obsessão pelos blogues e pelos vídeos de cabelos e tutoriais de maquilhagem!
E a obsessão por makeup itself, que me levou a gastar uns bons eurinhos.
Ainda obcequei por vender a Canon "demasiado grande" e depois obcequei em comprar a máquina que "afinal-não-era-tão-grande-assim". Portanto, obsessão por fotografia.
Depois vieram umas duas ou três obsessões por livros, por séries. Que li de rajada. Que vi ininterruptamente.

Engraçado, engraçado é que nenhuma destas minhas obsessões me leva a realizar algo. A produzir.
Normalmente só me fazem perder, tempo e dinheiro. Ou paciência. E boas doses de sanidade mental.

Nunca obcequei em ficar magrinha, magrinha.
Nunca tive a obsessão de estudar Francês até aprender a ter vergonha na cara por estar nesta terra há mais de dois anos e não me sentir à vontade para falar com as educadoras da minha filha.
Ainda não obcequei em ler todos os livros sobre parentalidade ou acabar o curso de 12 semanas que tenho para acabar!
Não obcequei em fazer websites online e ganhar qualquer coisinha extra. Ou candidatar-me a mais empregos.
Nem mesmo a ler notícias e ficar atualizadíssima nas últimas!
Nem em ver vídeos engraçados ou fofinhos online!!!

Obsessões seca, estas minhas. Que só me fazem perder, mas nunca aquilo que realmente desejo perder.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Problemáticas aos 40

O meu "colega de carteira", que é como quem diz, o colega de sala, tem 40 anos.
É solteiro, nunca foi casado, não tem filhos.
Não tem casa, não tem carro, não tem responsabilidades além do trabalho.

Mas tem problemáticas importantíssimas!
A última questão verdadeiramente existencial é esta: está com uma rapariga mas não tem muita certeza quanto ao futuro juntos porque ela fecha-se e não é tão atenciosa como ele gostaria. Devido ao pai tê-la abandonado quando era criança e um outro amor que não correu muito bem pelo percurso, acabou por se tornar muito reservada, especialmente cautelosa com os homens... E isto apesar de demonstrar por palavras e acções que é a pessoa certa para ele, e que o ama verdadeiramente.

Até aqui tudo muito bem.

Mas agora que o "rapaz" (eu sei que ele tem mais 14 anos do que eu, mas já definimos que eu tenho 26 por fora e 40 por dentro e ele 40 por fora e 26 por dentro, por isso é e será "o rapaz" para mim) já está comprometido, parece que as outras "mulheres-raparigas" (as tais de 40 anos por fora e os 20 e poucos nada amadurecidos por dentro) se aperceberam que o seu backup plan foi à vida e resolveram tomar medidas.

Especialmente uma, por quem ele se mostrou muito interessado durante uns dois anos e nunca retribuiu o interesse, agora aparece do nada e é vê-la a querer marcar jantares, e ela é passeios de bicicleta e movie nights na casa dele e patati patatá...

E o rapaz, confirmando que é realmente um homem como a grande maioria, ainda anda com question marks all over his head, porque se calhar a outra é que é boa e tal....

JEZZ!!! Será que os homens não aprendem!? Escolheram, não escolheram? Estão num relacionamento, certo? Epá, não é um mar de rosas? Nada é. E se já têm 40 anos, deviam saber bem disso.

Mas não se pode andar a saltar "de galho em galho" só porque... "ah... E SE!?!" E se, NADA.
Escolheram, agora aguentem-se à bronca... Olha se tivessem casado já? E a outra se lembrasse "hm, lá se foi o meu pássaro na mão a voar, deixa-me é ir apanhá-lo", iam cair na esparrela? No máximo podem fantasiar uns segundos em como seria a vossa vida se tivesses feito escolhas diferentes... Mas escolhas, são escolhas. E não podemos viver na indecisão. Na escolha e "de-escolha".

Serei eu assim tão vintage (porque agora nada é velho, tudo é vintage)?


So so true...


Tão verdade, verdadinha!
Aconteceu-me com os maiores dois sonhos, aqueles que nunca sonhei...

Tu e ela.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sex and the City

Era uma daquelas séries tipo "Ally McBeal" às quais nunca achei piadinha nenhuma, nem conteúdo interessante.

Talvez me faltasse idade para compreender a essência. Porque agora revisitei a série que via ocasionalmente e às escondidas porque não era própria para a minha idade.

E amei.

Não é pelo sexo, pelos palavrões, nem pelo estilo de vida way too fairy-tale-like. Mas sim por isto.
Pela amizade.




Para mim, aquilo que melhor define esta série é isto mesmo: a amizade irrevogável de quatro pessoas. E isto eu sempre quis ter...

Talvez este tipo de amizade seja também um tanto ou quanto fantasiosa. Nem sempre é possível estar disponível 24h para as amigas.

Mas é tão bom saber que, por muito que o tempo passe, ou que a distância entre nós aumente, sempre que estamos juntas, as quatro, somos assim... Uma Carrie, uma Samantha, uma Miranda e uma Charlotte. Nem sempre nos mesmos papéis. Mas sempre com o mesmo espírito, sabendo que por muitas amizades novas que se ganhem ao longo do caminho, por muito que as nossas vidas mudem e se desencontrem, vamos sempre encontrar-nos de novo, num café qualquer, talvez a "raptar" uma de nós de uma qualquer reunião, para falarmos do que nos vai na alma.

E eu aqui, tão longe, sinto-me muitas vezes como a Carrie, aqui. A olhar para uma janela qualquer e morrer de saudades de quando éramos nós, as quatro, assim...


I realize how much I miss us girls!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

♥ Baby Love ♥ há 22 meses

Ao olhar para este título congelei um bocadinho.
Pensei que será das últimas vezes em que poderei dizer "a minha filha tem x meses".

Meses.

Passaram-se os meses e agora contar-se-ão os anos.

Anos em que te quero sempre aqui, próxima de mim. Como estiveste durante estes meses.
Anos de ... saber ser Tua mãe. Fazer algo errado e pedir desculpa. Gargalhar muito. Brincar contigo deitada no chão. Lermos juntas. Andarmos de mão dada na rua. Ter-te aninhada ao meu lado na cama. Ouvir dizer-te "amo-te muito mamã", como fazes, mas sabendo o que dizes. Viajarmos e conhecermos outras culturas juntas. Vermos os programas todos da National Georhaphic sobre animais. Levar-te ao teu primeiro dia de escola. Ajudar-te a pintar, a conhecer as cores. Sermos as melhores amigas.

Anos de amar-te muito hoje, amanhã mais e depois de amanhã mais ainda!

And you inside mine... ♥ Forever ♥

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Comentários que (poderiam) virar posts

Este não foi um comentário, mas podia ter sido.

No entanto, eu sou daquelas pessoas que acha que "se não tens nada de bom a dizer, cala-te" é uma boa máxima para convivermos pacificamente com todos. E, sendo assim, não comento.

Mas não quer dizer que não tenha opinião e que não queria pô-la cá para fora de alguma maneira...

É que já há algum tempo que sigo alguém na blogosfera que inicialmente me parecia apenas uma pessoa de bem com a vida, sortuda em muitos aspectos, com um bom sentido "fashion", uma "lufada de ar fresco".

Mas esses tempos já lá vão.

Não sei se é a vontade de afirmação das pessoas, ou a vontade de ter mais visualizações, mas não gosto quando se assumem posições demarcadamente polémicas só para terem daqueles comentários menos agradáveis e poderem ter ali mais uns quantos minutos de fama. Não gosto, faz-me comichão.

E também não gosto desta necessidade bruta de auto-apreciação... De postar outfits só para ouvir os comentários fofinhos e agradáveis e atacar as pessoas que "não gostam da cor" ou "e giro em ti, mas não funciona em mim". Ou de se apresentar sempre como a pessoa mais sortuda, a quem a vida melhor corre, que não tem problemas e que olha sempre para o melhor das coisas (nisto, concordo que temos, devemos mesmo, tentar olhar para o melhor da vida, sentirmo-nos bem com o que temos e viver apaixonadamente, hoje). Mas isto não é sempre assim. Nem sempre este é o caso, e não me parece real uma vida assim...

E para quê ler blogues se eles não são um bocadinho reais? Se são para apresentar uma vida fantasiada, de novelas, então ligamos a televisão...

Eu (e isto é apenas a MINHA visão das coisas) gosto de sentir empatia pela pessoa do outro lado, que está ali uma pessoa verdadeira, real, com medos e sofrimentos. Que está disposta a receber e lidar com tudo nesta vida, o bom e o mau.

E que sabe ouvir os comentários menos agradáveis (não os que são insultuosos), aqueles comentários que não fazem cócegas nos ouvidos, mas que também não maltratam.

Não gosto quando alguém se expõe e depois é tão mordaz (e maltrata até, juntamente com o seu rol de seguidoras aficionadas) as pessoas que têm apenas uma visão diferente.

Afinal isto não é saber viver em conjunto, abraçando pessoas diferentes e ideias diferentes, é exterminar toda e qualquer voz que se erga contra nós.

E o tempo das ditaduras já lá vai...

(Sim, sim, eu sei. Tenho bom remédio. E remediado está! ;))

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Job interview - update

Still got it! ;) 

Se o trabalho não obrigasse a que se fale Holandês e Francês, já que a tradução dos manuais seria dessas línguas para Inglês, vinha de lá com o contrato na mão. 

Ainda assim, propus-me a fazer os testes. Dois textos, um em Holandês, outro em Francês, traduzidos para Inglês (com a ajuda do gtranslate) e um documento de 13 páginas editado e corrigido. Tudo em 1h30. 

Estou satisfeita. 
Sabe tão bem ouvir: "it's a pity!!! It's really a pity... Personality-wise, you are hired!"
My rate continues the same! ;) 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Job interview

às 14h30.
hoje.
a primeira desde que vim para cá.
a primeira desde que fui mãe.
será que ainda sou a mesma "arrasa entrevistas", com uma taxa de sucesso de 100%?

duas palavras: me-do.


mas podia ser pior.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

chegou, chegou, chegou!!!

 


Ao trabalho dele, ainda...
Não às minhas mãos!!! Mas estou desejosa de lhe pôr "a vista em cima". ;)

Weird people

Se tentassem entrassem na casa de banho feminina do vosso local de trabalho, vissem a porta barrada por um rabo gigante apontado na vossa direcção, uma mulher a apanhar sabe-se-lá o quê do chão (cenoura!?), tooodaaaa suadinha, a fazer ruídos estranhos como se tivesse a ter um ataque de asma, qual seria voss reação!?

A minha foi pedir desculpa para entrar (umas quantas vezes, porque o rabo parecia fazer interferência com o som!!!) e perguntar: "Está tudo bem?"

Acreditam que a alminha de Deus foi capaz de ficar indignada!? Passou-se o seguinte diálogo.
Mulher do rabo: "Sim, claro. Porquê?"
Eu: "Parecia que não se estava a sentir mal..."
Mulher do rabo: "NÃO SEI PORQUE FAZ ESSE COMENTÁRIO! ESTOU PERFEITAMENTE BEM!

Nota-se, pela quantidade de água que estava a destilar das costas, axilas e afins e pelo cheiro que deixou na casa-de-banho que me fez o xixi envergonhar-se e fazer marcha atrás.

E a estranha, no meio disto tudo, fui EU.

Ok.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Inveja boa

Como é que eu hei-de escrever isto sem parecer mesquinho, invejoso e picuinhas? Ah, whatever! Eles sabem que eu os "odeio e amo"... ;)

Nós temos um casal amigo. Ele tem a idade do R., ela é exactamente 1 ano mais nova do que eu (mesmo dia, mesmo mês).

Eles também têm uma menina, de 3 anos e meio (com problemas de saúde graves mas controlados que não têm a ver com o caso agora).

Vivem no Luxemburgo, ela trabalha apenas 15h por semana, ele é "preparador de automóveis torna-se ajudante de mecânico" e ganha mais do que eu. Assim... bem mais.

Nenhum tem estudos, nenhum se esforçou/esforça muito nos seus trabalhos. Saem cedo, têm dias de folga, não trazem trabalho para casa... Não sofrem com patrões!

Este ano, trocaram de carro outra vez. Compraram o novo modelo do carro que já tinham - enorme, claro, e excelente. Depois compraram uma moto 4 "só pra dar umas voltinhas, um Sábado por mês" e dois capacetes de um terço do meu ordenado cada um. E outro carro, mais pequeno, para ela.

Foram a Portugal um mês. Não conseguiram trazer toda a roupa nova e outros afins, que compraram na mala gigante da carrinha. Ainda têm coisas para trazer. Ofereceram à M. um vestido pelo qual eu andei a babar, mas esperava os saldos para comprar por ser estupidamente caro.

Agora ela está de férias mais duas semanas, porque o consultório onde ela é recepcionista vai fechar. Relembro que já estiveram um MÊS inteiro em Portugal.

Ele está de licença paternal até Outubro. Já começou em Abril. E ganha mais do que eu.

Eles vão de férias connosco em Setembro. AS FÉRIAS que eu anseio como alguém no deserto por água...
E ela anda à procura de "outro destino" para fazerem férias a três em Agosto. "Talvez duas semanas em Maiorca ou na Sardenha, não queremos gastar muito..."

Please, someone shoot me!!! 

Ou então dêem-me rapidamente uma GRANDE dose de realidade, porque isto, só pode ser fantasia... (A fantasia dos meus sonhos, true).

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Quando "somos apenas humanos"

O ser humano acha-se o maior.

Foi à lua, descobriu cura para mil doenças, desenvolveu super computadores, aviões a jacto, resolveu os mistérios do Universo. E acha-se perfeito.

O pior é quando todos os outros humanos esperam também perfeição.

Quando eventualmente alguém erra, é imperdoável. A frase "somos apenas humanos" não faz sentido e não é suficiente.

Foi o que disse o maquinista do comboio que circulava a velocidade acima do permitido. E todos os outros humanos perfeitos insurgiram-se! Com tochas e forcas foram directos ao abate.

É como se as 78 família que ficaram desfeitas possam apenas descansar se mais um for despedaçada. Se mais uma vida que, milagrosamente foi "poupada", for tirada. Porque aquele humano devia ter sido perfeito. E errou. (E nem falo nas causas do erro, que são ainda desconhecidas... É, no entanto, muito estranho que a tecnologia de hoje permita que o "erro humano" não seja minimizado...)

Como todos nós, simples mortais, imperfeitos, erramos. Todos os dias.

Quem pode dizer que nunca circulou a mais velocidade do que a permitida? Tantas vezes com os nossos filhos, sobrinhos, amigos connosco? Quantas vezes pensámos "que sorte não ter batido"!? Então não somos também monstros sem coração? Um pai que, por cometer um pequeno erro mata o seu próprio filho, não tem que viver com isso na sua consciência para sempre? Haverá pior castigo do que este?

Bem sei que este homem não era pai de nenhum dos "filhos" que seguiam no comboio. E tenho a certeza que eu própria não conseguiria ser tão racional se pertencesse a uma das 78 famílias. Mas gostava de pensar que não ia querer "olho por olho, dente por dente". Ou simplesmente alguém a quem apontar o dedo.

Quero pensar que poderia ter compaixão também daquele homem e daquela família, que a par das outras 78, ficou destruída hoje.

E nem era preciso que o mundo inteiro a destruísse.

ADENDA: Parece que o tal "senhor" que eu defendi de forma tão acérrima andava a gabar-se das suas conquistas ao estilo Fast and Furious.

Não sei o que mais me choca... Se (re)descobrir que o ser humano está para lá de salvação ou saber que este homem, que trabalhava há mais de 30 anos nesta profissão, "se sucidou" matando com ele 80 pessoas...

Só sei uma coisa. Às vezes, "somos só humanos" não é MESMO suficiente... E se pode ser uma escusa para acidentes, não é nem pode ser, desculpa para actos DELIBERADOS de irresponsabilidade!

Por isso, não, não apagarei o que escrevi. Como "reminder" de que há uma linha muito ténue entre o "somos apenas humanos" e o "insolência humana".

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Give up

Quando é que se deve desistir?

Desistir sabendo que não há volta a dar, que não se falhou em tentativas. Desistir, desistindo de algo que se sabe não mudar. Não ter retorno.

Quando é que deixamos de ser desistentes, para sermos corajosos? E quando é que devemos admitir que já é tempo de desistir?

O que é que dita que não é tempo ainda de desistir? Quando ainda dói? Não doerá sempre? Mesmo desistindo?

Ou desistimos quando já não houver nada dentro de nós? Quando a última réstia de esperança falhar? Quando não houver mais combustível? E se, ao longo do caminho, formos sempre abastecendo aos poucos, só até chegarmos ao destino, e esse destino nunca mais vem? Quando é que é tempo de, mesmo com algum combustível, pararmos o carro e desistirmos?

Fazer marcha atrás não é uma solução. O caminho percorrido já era. Foi destruído pelo passar dos anos e agora não é mais do que uma recordação.

É esse motivo suficiente para continuarmos na estrada? A recordação do caminho que trilhámos?Ou é altura de desistir e encontrar um atalho? Outro caminho? Ou outro destino?

Devemos continuar a teimar em chegar ao destino, que nem sabemos existir? Ou devemos apenas desistir?

Será que a vida não é mais do que isto? Algumas bombas ao longo do caminho, dando-nos a energia necessária para continuar o caminho pelo meio do deserto, até encontrarmos um oásis, que não passa duma miragem?


terça-feira, 23 de julho de 2013

A Palmada

Foi hoje... 

Hoje dei-te a tua primeira Palmada, com P maiúsculo, aquelas que doem. 

Estavas a fazer asneiras, a testar os limites, como sempre fazes. E foste para o castigo, que tão bem conheces. Mas hoje aventuraste-te, quiseste testar ainda mais o limite, roçar a fronteira com o proibido e o "deixa ver o que acontece"... 

Hoje eu queria ter-te sacudido o pó da fralda, como noutros dias. Mas hoje a minha mão pesou, fugiu-me do corpo e do controle e atingiu-te com mais força que eu queria. Que eu alguma vez queria. 

Choraste mas quem chorou mais fui eu. Os meus dedos ainda estão um pouco marcados na tua pele branquinha, suave e macia. Mas estão ainda mais marcados no meu coração, com um fogo, um peso, uma angústia de saber que, mais uma vez, falhei-te. 

Não percebes ainda mas um dia irás perceber, quando te repetir que todas as palmadas, sacudidelas de pó e castigos que te dei, magoaram-me cem vezes mais a mim do que a ti... 

Cory Monteith - o Rescaldo

Sim, eu admito. Sou pessoa de ter como autora preferida de todos os tempos a Agatha Christie e depois ler Harry Potter's (para minha defesa, achei todos os livros super bem escritos, a par de uma história brilhante e vibrante em pormenores!) e Vampire stuff, and so on.

E também vejo Glee. Gosto das histórias, das personagens, principalmente das músicas, das interpretações! E não podia deixar de me "perder de amores" pelo estilo de menino desajeitado, fofinho e queridinho do Finn, a personagem do Cory.

Por isso custa-me. Opa, pronto, já disse... custa-me horrores saber que ele morreu! Durante uns dias ainda andei ali a esperançar que não tivesse relacionado com drogas, mas afinal foi isso mesmo. E, se me irrita que alguém possa ser tão auto-destrutivo, também fico profundamente angustiada por saber que há por aí no mundo uma rapariga de 20 e poucos anos, que trabalhava diariamente ao lado do seu namorado, que contracenava com ele, cujas personagens eram "O" par romântico da série, que têm imensas músicas e (imagino) momentos especiais e recordações e que agora vai ter que reviver tudo isso, SEM ELE.

Viver o mesmo personagem, as mesmas músicas, as mesmas cenas, sozinha. Enfrentando a morte de alguém tão próximo. E se imagino que será avassalador para alguém que pode tirar umas férias e desvincular-se das coisas que nos fazem lembrar aquela pessoa, posso só imaginar como ela terá que se mostrar forte.

Aí é que se vai ver o calibre da sua performance...



sábado, 13 de julho de 2013

♥ Baby Love ♥ há 20+1 meses

Não to escrevi aqui, mas os teus 20 meses não passaram despercebidos...
Estavas na companhia de quem amas, de quem te ama, a fazer o que te (nos) põe um sorriso nos lábios.

Como sempre foste (és) feliz, despreocupada, segura de ti.

Não percas isso, nunca.

É bom saber que és assim, porque às vezes a mamã assusta-se.
Entra em pânico e não sabe como te fazer crescer, como ser a tua estrada, segura e capaz de te levar a tantas aventuras...

Às vezes penso que vives um milhão de sentimentos, como eu.
Por isso é bom ver que o teu sorriso é genuíno, que o teu olhar é feliz, que os teus olhos são verdadeiramente apaixonados. Que vives sem medos. Só seguranças.

Gosto de saber que és simplista, como o papá. Que gosta das coisas simples, mas correctamente importantes da vida.

Que não complicas, como faz a mamã. Que vives feliz, despreocupada, reguila, energética e muito certa do que és e do que queres.

E és tão faladora! Tão perspicaz, tão despachada... Com tanta energia! Mesmo na creche, não páras 1 min, se não for para dormir.

Tens tanta vida em ti, que nos dás vida a nós!

Adoro ver-te brincar, descer no escorrega sozinha sem medos, partilhares os brinquedos com os outros meninos, correres de pés descalços na relva, rebolares, andares de carrinho com os pés pousados no volante, atirares-te do sofá para o puff, correres para fugires de mim, sempre a gargalhar!

És perfeita.

Desculpa se nem sempre eu sou perfeita para ti. Ou perfeita de todo... 
Mas acredita todas as vezes que te digo "amo a ti".
De manhã ao acordares, à tarde quando te vou buscar à creche, à noite quando te deito... É a minha única verdade... Este grande, imenso amor por ti.

E eu acredito, quando respondes "amo a ti mamã"...


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Prova de como este blog é do mais bipolar que existe...


Woke up in London yesterday
Found myself in the city near Piccadilly
Don't really know how I got here
I got some pictures on my phone

New names and numbers that I don't know
Address to places like Abbey Road
Day turns to night, night turns to whatever we want
We're young enough to say

Oh this has gotta be the good life
This has gotta be the good life
This could really be a good life, good life

Say oh, got this feeling that you can't fight
Like this city is on fire tonight
This could really be a good life
A good, good life

To my friends in New York, I say hello
My friends in L.A. they don't know
Where I've been for the past few years or so
Paris to China to Colorado

Sometimes there's airplanes I can't jump out
Sometimes there's bullshit that don't work now
We all got our stories but please tell me-e-e-e
What there is to complain about

When you're happy like a fool
Let it take you over
When everything is out
You gotta take it in

Oh this has gotta be the good life
This has gotta be the good life
This could really be a good life, good life

Say oh, got this feeling that you can't fight
Like this city is on fire tonight
This could really be a good life
A good, good life

Hopelessly
I feel like there might be something that I'll miss
Hopelessly
I feel like the window closes oh so quick
Hopelessly
I'm taking a mental picture of you now
'Cause hopelessly
The hope is we have so much to feel good about

Oh this has gotta be the good life
This has gotta be the good life
This could really be a good life, good life

Say oh, got this feeling that you can't fight
Like this city is on fire tonight
This could really be a good life
A good, good life

Oh yeah
Good, good life
Good life
Ooh

Listen
My friends in New York, I say hello
My friends in L.A. they don't know
Where I've been for the past few years or so
Paris to China to Colorado

Sometimes there's airplanes I can't jump out
Sometimes there's bullshit that don't work now
We all got our stories but please tell me-e-e-e
What there is to complain about

My job

É tão giro ter três "chefes" a irem de férias todos ao mesmo tempo, com data prevista de regresso algures no final de Agosto (e viva os funcionários da EC!) e nem se lembrarem de te delegar trabalho...

NOT!


A sério que isto só é engraçado e "dream" quando não se está nele... Para mim, not so dreamy, thank you very much!!!

O que me vale são os cursos online que vou fazendo e o PTW (Professional Technical Writing) que ainda agora começou e já me presenteou com 149 páginas e um assignment até 21 Julho!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pé no gesso update

Eu sei que já devia ter feito as 9 sessões de fisioterapia prescritas pelo ortopedista... Eu sei, eu sei!!!

Mas ainda não tive vontade/paciência/coragem/força-para-possivelmente-ter-mais-dores-e-ainda-me-sentir-mais-inútil-do-que-agora... 

Posto isto, continuam as dorzinhas e as minhas amigas ballerinas...


E as saudades que já tenho duns bons high heels!? :(

quarta-feira, 3 de julho de 2013

É por isto que não deito a toalha ao chão...

Dele

"Acho que esse é o nosso problema de agora: só falamos de assuntos e não falamos de nós, não conversamos. Hoje fomos no carro mais de uma hora sem dizer nada... como é isso possível? Tenho ao meu lado a mulher que amo, por quem daria a minha vida sem sequer hesitar um bocadinho e não tenho nada para lhe dizer? Não é verdade... Há muito que te quero dizer! Quero te dizer o quanto te amo. Quero te dizer o quanto te admiro. Quero te dizer que te acho a mulher mais corajosa do mundo que foi capaz de me arrastar para este país quando eu não queria muito e que nos deu o melhor modo de vida que alguma vez tivemos! Sim, também tenho saudades de quando éramos só os dois, mas nós continuamos os dois, mas com mais uma. 

O problema é que acabamos a discutir.. E a culpa é dos dois. Ambos temos algo a dizer sobre todos os assuntos possíveis e não somos capazes de ouvir e calar, a não ser que estejamos de “trombas” e aí já e tarde de mais.

Porque só nos divertimos com outros? Não devíamos nós ser os melhores amigos? E se o fomos por tanto tempo porquê parar agora?
 
Eu não quero parar. Eu quero que sejas a minha melhor amiga, aquela a quem eu posso contar tudo e que não me vai julgar ou criticar... E eu quero ser o amigo a quem tu contas tudo e que mesmo que não concorde muito está lá para te apoiar! Não é impossível e nem sequer é difícil ou algo que nunca tenha acontecido...
 
Precisamos de recomeçar, relembrar, reaprender a amar... 
 
Eu sei que falar é fácil, mas da tua parte é preciso uma coisa: ACREDITAR.
 
Eu acredito, e acho que no fundo tu também acreditas. Mas devias acreditar mais. Devias pensar que sim, é uma fase que vai passar. 
 
Não significa ficar à espera que passe, significa fazer tudo para a melhorar...
 
Não tens saudades de nós?

Eles não vão voltar do nada, é preciso lutar e ninguém o vai fazer por nós.
Depende de ti e mim!
 
Acreditas???"
 
Quero muito acreditar... 

Alguém me explica como?


Aching soul

Não quero dar-te um beijo só porque sim.
Não quero a monotonia na nossa vida.
Não quero pensar constantemente em como seria mais fácil se a M. não existisse, porque poderiamos separa-nos por algum tempo, para ver o que dá.
Não quero que fiques magoado.
Mas também não quero que fiques parado.
Que, quando choro sintas "é só mais uma fase, vai passar".

Não quero que tivesses mudado. Que eu tivesse mudado. Que estejamos a reencontrar-nos pela primeira vez e nada mais faz sentido.
Não quero que deixasses de me abraçar quando sou tirana.
Não quero não querer ter-te na minha vida. Mas é só nisso que penso.
Não quero estar contigo só pelas aparências.
Não quero deixar de sentir borboletas no estômago.
Não quero que me sejas indiferente. Que eu te seja indiferente.
Não quero viver nesta constante montanha russa. Onde ora estou triste, ora estou ok.
Não quero estar ok. O que é isso de estar ok?! Porque tenho que me resignar a estar ok!? Eu quero estar bem, feliz, sentir-me valorizada, amada. Quero sentir isso tudo também por ti. Sentir-te bem, feliz, amado.

Será que chegamos a um ponto de não retorno? Será que o amor se esgotou? A ampulheta deixou de verter areia? O relógio parou?

Como é que isto nos aconteceu? Nós que casámos jovens, que vivemos tantas histórias de amor, que enfretámos tantas adversidades juntos, que sobrevivemos a tudo e todos? Como?

Devíamos dar um tempo, fazer uma pausa, redefinir ideias e arejar sotãos velhos.

Procurar por ele, por aquele amor... Que deve estar no fundo de uma qualquer gaveta.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Já vos disse que agora só sonho com isto?

Barcelona 







 
Santa Susanna
e o hotel Tahiti Playa...






Ahhhhh isto sim serão férias!!!  
E já só faltam 71 dias!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ficção vs Realidade

Sempre fui uma pessoa de ter muitos planos.
Eu sabia a que horas acordaria, a que horas tomaria banho, a que horas tomaria o pequeno-almoço, a que horas sairia de casa, o que faria cada dia, onde jantaria, com quem estaria, a que horas regressaria a casa, a que horas tiraria a maquilhagem, a que hora veria televisão, a que horas voltaria para a cama.

Era assim todos os dias.

E esta mudança não foi diferente. Foi inesperada, foi um "atirar-me de cabeça" como nunca antes, mas assim que tomou forma, os planos entraram em acção. 

Em duas semanas planeei uma mudança para outro país, delegação de responsabilidades várias, arrendamentos de imóveis, procura de casa no país de chegada, fiz listas do que levar e do que deixar, do que comprar na nova casa, procurei imobiliárias, legislação de trabalho, emprego para o R.

E os nossos planos eram claros: em duas semanas mudaríamos para um pequeno apartamento, em que a renda não fosse muito elevada, dormiríamos num colchão no chão e penduraríamos a nossa roupa em cabides do IKEA até comprarmos a mobília branquinha que eu sempre sonhei (um móvel por mês), iríamos jantar fora sempre que não nos apetecesse cozinhar, reservaríamos os fins-de-semana para correr a Europa e aproveitar o facto de estarmos no centro dela para visitar tudo, iríamos visitar o Louvre de novo, iríamos a Portugal de 2 em 2 meses, só porque sim, aos fins-de-semana, iríamos a Londres de TGV, e a Paris, iríamos finalmente visitar Berlin, e o campo em Auschwitz, iríamos a todos os concertos e iríamos finalmente ver os Linkin Park ao vivo, iríamos ter poucos amigos e viver em função um do outro, eu iria ler, ler, ler, iríamos ao Luxemburgo jantar durante a semana e voltar no mesmo dia, iríamos voltar para Portugal (talvez Lisboa) depois de 2 ou 3 anos.

Que irónico pensar que alguma vez planeamos tudo isto...

A M. já vinha escondidinha dentro de mim e trocou-nos as voltas. O nosso pequeno apartamento teve que ser trocado por um de dois quartos, uma sala maior, com banheira na casa-de-banho. A renda quase que dobrou de preço e escolhemos um sítio "longe do centro e da confusão". Ainda dormimos quase 6 meses no colchão no chão e pendurámos as nossas roupas nos cabides do IKEA, mas não me soube tão bem...
A mobília não pode ser comprada porque as despesas já seriam mais que o antecipado e, por isso, veio de Portugal a da minha mãe, juntamente com todas as memórias... E que eu não escolhi.
Jantamos fora (quase) sempre que nos apetece, mas temos que decidir deixar a M. com os meus pais e ficar sempre com remorsos de não estar a ser bons pais, pais responsáveis. E ficamos lisos que nem carapaus porque fazemos "vida de rico".
Aos fins-de-semana só queremos descansar e temos que nos reger por horários de refeições, horários de sestas e preocupações se "ela já comeu, ela já dormiu? se não fica chata, se não, ninguém a aguenta".
Ainda não fomos a Londres. Ainda não visitei Paris, muito menos o Louvre de novo. Vamos a portugal de 6 em 6 meses, só para os avós acompanharem o desenvolvimento da M. Berlin fica a 8h de viagem, e é muito longe para irmos num fim-de-semana com a M. E também não podemos gastar um balúrdio só numa viagem de fim-de-semana porque precisamos de isto e daquilo para a M.
Não consigo sequer pensar em visitar Auschwitz ou ler algo sobre a 2ª Guerra Mundial. Não com um bebé nos braços.
Ainda não fomos a nenhum concerto. Nem vimos Linkin Park ao vivo.
Temo muitos amigos. E se isso é positivo, também nos distrai do nosso objectivo de "viver em função um do outro"... Só vamos ao Luxemburgo de mês a mês e sempre ao fim-de-semana...
Não sabemos quando (se é que algum dia) voltaremos a Portugal. 

Don't get me wrong. 
Não culpo a M. por nada disto (se bem que pode parecer).

Culpo-me a mim, aos meus planos, à minha vida antecipada, delineada, esboçada. E à frustração quando o esboço de que tanto gostávamos não corresponde ao desenho final.

E sim, quase sempre o desenho final, a masterpiece, é muito superior ao esboço. E também o é neste caso.
Mas nunca nos esqueceremos daquele esboço, da idealização, da imaginação...

sexta-feira, 21 de junho de 2013

50 factos sobre mim ... e mais alguns! #1

Vi recentemente um vídeo com a tag "50 factos sobre mim" e, se inicialmente achei que eu não teria 50 coisas a dizer sobre mim, agora não consigo parar!!!

Fiz as 50 e mais algumas, e a lista não pára...
E soube tão bem extrapolar isto tudo...

50 factos sobre mim e mais alguns!!!

1 - Já fiz uma ondulação que correu mal.
2 - Não retiro as cutículas.
3 - Adoro praia, mas não gosto de nadar no mar.
4 - Não gosto do meu nariz. Quando me rio, fica torto.
5 - Quando era pequenina, queria ser escritora de livros infantis e escrevi alguns contos que nunca mostrei a ninguém.
6 - Queria ter tido um menino. Mas agora estou rendida ao mundo encantado das princesas!
7 - Tenho pavor de aranhas.
8 - Já pintei o cabelo de vermelho vivo, cor-de-rosa, beringela, e quase loiro.
9 - Já usei meias calçãs de cores fluorescentes (rosa, azul e verde) com os cachecóis a combinar.
10 - Era a melhor aluna de Fiosiologia da minha turma do 10º ao 12º ano.
11 - O primeiro livro que me lembro de ler foi "Os Filhos da Droga" de Christiane F. O segundo foi "O diário de anne Frank".
12 - Já visitei a casa de Anne Frank, na Holanda.
13 - Já viajei 2.000km para fazer uma entrevista.
14 - Já namorei com dois rapazes ao mesmo tempo, enquanto não tinha coragem para acabar com um deles.
15 - Já tive uma depressão não curada.
16 - Nunca experimentei um cigarro. Odeio o cheiro, o aspecto, tudo!
17 - Não consigo ver ninguém a vomitar, incluindo a M. Prefiro limpar 300 cócós do que 1 vomitado. Vomito logo a seguir.
18 - Não sou boa em nenhum desporto. Sou completamente descoordenada e fico sempre cheia de vergonha quando não consigo seguir sequer uma coreografia de aeróbica!
19 - Já fui operada ao joelho porque me aventurei em Hip Hop e parti a rótula e rompi o menisculo.
20 - Sou a pessoa mais distraída que conheço. Já tropecei e torci o tornozelo por estar a olhar para trás.
21 - Adorava natação, mas nunca fui muito assídua.
21 - Gostava de ter um emprego em que lidasse com o público e em que pudesse escrever.
22 - Já tive um blog que apaguei.
23 - Já fui presa por conduzir sem carta.
24 - Os meus cadernos da escola (até ao 7º ano) estão encapados com fotos do Leonardo DiCaprio e Nick Carter dos BB.
25 - Eu já escrevi uma carta de amor.
26 - Adoro cerejas.
27 - Já tentei ser vegetariana, duas vezes. E já fui parar ao jospital por causa disso.
28 - Já chorei ao pedir asinhas de frango na PizzaHut com pena da galinha que abrigou os seus pintainhos naquelas asas (só depois me lembrei que os frangos não devem ter tido pintinhos...).
29 - Sou muito sociável e, mesmo que queira manter-me afastada, não consigo não fazer novas amizades.
30 - Detesto o "silencio constrangedor". Por isso, faço sempre de "bobo da festa".
31 - Eu já "fui declarada" anti praxe. Na verdade, só não gostei daquelas praxes, do meu curso.
32 - Eu já me defendi em frente a uma audiência de mais de 50 pessoas.
33 - Já fiz trabalhos escolares sobre temáticas controversas.
34 - Sou contra o aborto.
35 - Não gosto de ver filmes de terror.
36 - Não consigo controlar-me nas compras. Se gosto de duas coisas e não consigo escolher a minha preferida, trago as duas.
37 - Adoro ir ao cinema.
38 - Não gosto de nenhuma bebida alcoolica em especial. Aliás, só bebo vinho para "ficar bem na pintura".
39 - Já li mais de 100 livros antes de casar.
40 - Casei-me aos 20 anos por opção. E não me arrependo (quando não estou com crises existenciais).
41 - Já vivi um mês na China.
42 - É muito raro retirar a maquilhagem antes de dormir. Ou retirar a maquilhagem, ponto.
43 - Já tive extensões no cabelo e trabalhei um Verão inteiro para as pagar.
44 - Já gastei mais de 300€ duma só vez numa loja.
45 - Já fugi de casa a meio da noite e pedi à minha irmã para não contar nada aos meus pais.
46 - As minhas melhores amigas chamam-me Mi. A minha família chamava-me Mimi e fui gozada na escola quando a minha irmã fez o favor de me chamar assim em público (com o fatídico "Mimi apita aqui"...)
47 - O meu avô morreu com câncro há 1 ano e 4 meses e eu ainda não acredito que é verdade.
48 - Não me dou muito bem com a minha sogra. Mas adoro o meu sogro.
49 - Tenho muito medo de ser uma mãe irresponsável e pouco preocupada.
50 - Já fui bastante activa e empreendedora.

- Já viajei na Ryanair mais de 20 vezes.
- Adoro receber presentes.
- Já me ri quando o R. quase morreu engasgado com um amendoim. Foi um amigo que o salvou.
- Os meus livros preferidos (se é que há livros preferidos) são da Agatha Christie.
- Admito: sou fã do Harry Potter. E do Twilight. Kill me now.
- Sou viciada no Instagram e Facebook.
- Tiro o verniz com os dentes mais vezes do que com acetona.
- Detesto falar ao telefone/telemóvel.
- Sou mais que mãe da minha irmã. E completamente a personalidade oposta.
- Perco a paciência e amuo muitas vezes.
- Não dou valor suficiente àquilo que tenho.
- Sou muito desorganizada.
- Já trabalhei numa multinacional, numa PME e numa instituição pública. E por conta própria.
- Penso demais nos outros do que em mim. Não sou egoísta suficiente.
- Vi todas as temporadas existentes do Glee.
- Sou muito indecisa. E não consigo tomar uma decisão e esquecer, tenho que repensá-la 30.000 vezes, de todos os ângulos possíveis.
- Arrependo-me muito. Demais. E, a maior parte das vezes, arrependo-me de me ter arrependido.
- Não gosto da cor dos meus dentes. Apesar de já me terem dito que é de família e o amarelado voltará, quero fazer um branqueamento.
- Detesto sauna, sufoca-me! Mas adoro massagens.
- Já tentei mais de 10 dietas diferentes e não consigo seguir nenhuma.
- Devia gostar mais de mim. E não gosto.
- Sou muito stressada e ansiosa.
- Não consigo fazer as coisas pela metade, ou "ir fazendo". Ou é para já, ou não é. Não há meios termos comigo.
- Faço listas para tudo: de compras, de coisas a levar de férias, de tarefas, planos, orçamentos, menus semanais... Normalmente, não sigo nenhuma.

You and food

A M. é uma criança não muito dada a birras.

Ou melhor. Ela tem os seus "ataques de caspa" de vez em quando, mas ao serem ignorados, acabam por passar muito rapidamente.

Sim, quanto a tudo o resto somos bastante capazes de simplesmente ignorar birras e choros. Normalmente quando começa a sinfonia, só perguntamos: "vais chorar? Então vai chorar para o teu quarto para não nos incomodares." ou "tens algum motivo para chorar? Então pára. Se não, quando quiseres parar, vem ter connosco." E até funciona.

Mas em relação a isto não dá: comida.



Ela comia super bem, com ajuda de Galinhas Pintadinhas e Pedros, mas comia bem. Uma grande tigela de sopa e ainda petiscava ali e acolá do que estivéssemos a comer. Até há uns dois meses atrás.

Agora recusa todo o tipo de coisas verdes, laranjas ou vermelhas (a não ser que seja massa tricolor, isso já marcha). E nem pensar em ver sequer um prato de sopa!!!

Portanto a sua dieta resume-se a:

- massa (muita massa);
- arroz (muitooo arroz);
- peixe (tudo menos bacalhau, que havia a miúda de sair ao seu paizinho);
- carne (todo o tipo, desde que não seja tipo chiclete, porque se for ela "mastiga e deita fora")
- alguns vegetais que vou conseguindo esconder no meio do arroz ou enfiar dentro da massa (ai aquels "conchinhas" vão sempre recheadas);
- fruta (normalmente de boião - shame on me - porque au naturel, só mesmo banana).

Mas sopa, N-A-D-A! A não ser na creche.
Aí come a sopa, a fruta em pedaços, os legumes - equisitóides - que juntam ao prato principal, tudinho. Em dias bons, claro está. Porque quando está com a neura, nem na creche a coisa vai.

E isto aflige-me. Muito. Porque ela era um criança super saudável, que tinha ido uma única vez às urgência com uma otite. Nada mais.

Era.

Até entrar na creche, o que coincidiu com o nascimento de uns 45 dentes (já lhes perdi a conta e começo a duvidar se a miúda tem boca para tanto dente, valha-me Deus.), com uma infecção viral que a deixou desidratada, com menos peso e a 100gr de ser internada. Coincidiu com o desinteresse completo pela sopa e tudo o que é legumes, com o espírito de independência e de "eu quero e consigo fazer TUDO sozinha" desde subir às cadeiras/sofás/tudo o que seja perigoso, a comer. Coincidiu com a tosse que nunca mais nos deixa e a nova moda do "se te meteres comigo, levas um empurrão" aos coleguinhas da creche.

Pode isto ser mais uma fase?!
Se for, é daquelas bem feias e intermináveis...

Bolas, que isto da parentalidade é mesmo difícil!!! 
Mandem-me de volta fazer os exames de chinês com a Wang.........!!!